quarta-feira, 22 de abril de 2009

Fernando Pessoa

Fernando António Nogueira Pessoa nasceu em Lisboa, a 13 de Junho de 1888 e morreu, de cólica hepática, na mesma cidade, a 30 de Novembro de 1935.
Poeta e escritor português, Pessoa é um dos maiores poetas de Língua Portuguesa, sendo o seu valor literário comparável ao de Camões. É considerado um dos poetas mais representativos do século XX.
Teve uma vida discreta, trabalhando ao nível do jornalismo, da publicidade, do comércio e, principalmente, da literatura, onde se desdobrou em várias outras personalidades conhecidas como heterónimos (Álvaro de Campos, Alberto Caeiro, Ricardo Reis, Bernardo Soares, entre outros).
A figura enigmática em que se tornou é a razão de grande parte dos estudos sobre a sua vida e obra, além do facto de ser o centro irradiador da heteronímia, auto-denominando o autor um "drama em gente".
Esta questão dos heterónimos (autores fictícios que possuem personalidade própria), foi estudada por diversas entidades, incluindo o próprio poeta, que se auto-diagnosticou como sofrendo de um tipo de histeria, a Histeroneurastenia, doença do foro psiquiátrico que, segundo Pessoa, constituiria a origem orgânica dos seus heterónimos.
A condição psiquiátrica de Pessoa explica certamente a origem dos heterónimos, mas não foi Pessoa que criou esta condição, antes sofria dela e os heterónimos foram um escape criativo para lidar com o fraccionamento da sua personalidade.

Estudos mais recentes feitos por médicos psiquiatras, baseados, principalmente, em textos do poeta, diagnosticam Pessoa com uma esquizofrenia mista, com sintomas especiais de paranóia, desmultiplicação da personalidade, fobias e insónias.

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